Projeto no Litoral Norte gera renda

11/09/2020

para comunitários durante a Pandemia e contribui em aspectos socioemocionais

Em seu último mês de atividade, o projeto colaborativo ‘Alinhavos de Esperança a Iluminar a Travessia’ tem conseguido cumprir um de seus principais objetivos: gerar renda a comunitários ecoempreendedores do Litoral Norte que foram fortemente impactados durante a pandemia da Covid-19.

“Quando estruturamos o projeto, decidimos trabalhar em três frentes, educação, prevenção à COVID-19 e geração de renda, pois sabemos que as pessoas em situação de vulnerabilidade social são as mais suscetíveis aos impactos da pandemia. Como nossa região tem vocação turística, os primeiros meses dessa pandemia impactaram muitos empreendedores locais, que dependem do turismo para sobreviver. O projeto possibilitou a geração direta de renda a 17 comunitários e suas famílias, minimizando os efeitos da crise socioeconômica de paralisação do turismo que foi estabelecida no litoral norte de São Paulo”, comenta Andrée Vieira, presidente do Supereco.

Além de proporcionar renda, com a confecção de máscaras de tecido de proteção e os Kits Gratitude de presentes artesanais para homenagear pessoas que atuam em serviços essenciais, o projeto acabou contribuindo, também, com aspectos socioemocionais da comunidade, como relata Fabiana Aparecida dos Santos: “fazer as máscaras para o Projeto Alinhavos de Esperança tem sido muito importante para mim, pois recebo um apoio financeiro e me ajuda a distrair um pouco, além de beneficiar outras pessoas também”, que é moradora do bairro do Arrastão, São Sebastião (SP).

O relatório da Organização Mundial de Saúde (ONU), que foi publicado em maio deste ano, alerta que a pessoas estão angustiadas em relação aos impactos do coronavírus. A instabilidade econômica, o medo de contrair o vírus e a perda de familiares aumentam os casos de problemas psicológicos na população, que causam estresse, ansiedade e insegurança. Valorizar a produção local e artesanal, proporcionar renda, e ao mesmo tempo uma ocupação de amor e de solidariedade para pequenos empreendedores, que estão tanto tempo isolados da família, amigos e atividades de trabalho, foi um dos impactos positivos do projeto.

“Participar do Alinhavos de Esperança me ajudou a distrair a minha cabeça, tive três perdas familiares este ano, passei por momentos difíceis, então, ocupar a mente tem sido muito importante, além de me proporcionar um respiro financeiro. Sou aposentada, mas preciso do artesanato para complementar a minha renda”, explica Djanira de Oliveira (conhecida como Geni), artesã, moradora do Morro do Abrigo, São Sebastião/ SP.

Cada comunitário tem sido pago por produção e cada costureira ou costureiro tem feito, em média, 200 máscaras. Todo o material e insumos da produção são fornecidos pelo próprio projeto. Com relação aos produtos alimentícios e aos artesanatos que compõem o “kit gratitude”, o pequeno empreendedor cobra um valor por unidade. Esse kit é composto por presentes artesanais e de gastronomia confeccionados pelos empreendedores locais e fez a alegria de muitos profissionais e lideranças de vários setores homenageados, que se encontram trabalhando exaustivamente durante esse período da pandemia da Covid-19.

Para Noemi Carvalho Martinelle, ecoempreendedora de Maresias, o Alinhavos de Esperança veio em boa hora: “Participar da iniciativa, nesse momento, foi muito importante e me ajudou muito financeiramente. Por conta da pandemia, minha renda ficou comprometida. Também me sinto muito grata de poder participar e estar ajudando a comunidade do litoral norte”.

Vencedor do edital patrocinado pela EDP, distribuidora de energia da região e com o apoio do Instituto EDP, o projeto foi iniciado em junho, tem duração de quatro meses e, durante esse período, confeccionou e entregou gratuitamente mais de 2 mil máscaras para moradores de comunidades vulneráveis e grupos de risco e distribuiu 200 “kits gratitude”, um presente para profissionais da linha de frente de serviços essenciais de São Sebastião, Caraguatatuba e Ilhabela.

Sobre o Instituto Supereco

O Instituto Supereco, proponente do Alinhavos de Esperança e contemplado no edital da EDP, é uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), fundada em 1994, com renomada atuação nos vários campos da educação, comunicação, conservação e sustentabilidade. Atua com grande capacidade de mobilização social e fortalecimento do protagonismo comunitário. Há 15 anos no litoral norte de SP, é fomentadora institucional de iniciativas ecoempreendedoras como o Beco do Picaré e a Rede São Francisco. Com 24 programas e projetos socioambientais já desenvolvidos em vários biomas do Brasil, e mais de um milhão de beneficiários por suas ações, tem como causa cuidar das pessoas. Para o instituto, cada ser humano é um potencial agente de transformação socioambiental no seu endereço ecológico e o equilíbrio do planeta será uma consequência desta mudança pessoal e coletiva. Suas pautas ambientais são: oceano, águas, florestas, clima e sociedade.

Saiba mais em: https://www.supereco.org.br/

Facebook, Instagram e LinkedIn: @institutosupereco

Sobre a Rede Colabora Litoral Sem Covid-19

A Rede teve início durante a pandemia, quando o Barlavento Coworking se uniu à FATEC de São Sebastião para auxiliar na produção de EPIs (face shields), parceria que deu início ao Laboratório de Inovação e Criatividade, localizado nas dependências da Faculdade. O Instituto Supereco logo juntou sua experiência em projetos socioambientais e arranjos produtivos locais da economia colaborativa, como o Beco do Picaré e Rede São Francisco formada por comunitários do litoral. Atualmente, 12 parceiros da Rede Colabora Litoral apoiam o projeto Alinhavos de Esperança: Instituto Supereco, Barlavento Coworking, Beco do Picaré, OBME – Organização Brasileira de Mulheres Empresárias, CEAG – Centro de Educação Ambiental de Guarulhos, APlanet, FATEC, FASS, Centro Universitário Módulo, Instituto Baleia à Vista, Yatch Club de Ilhabela e Rádio Caraguá FM.

Sobre o IEDP

Desde que foi fundado em 2009, o Instituto EDP investiu mais de R$ 100 milhões em projetos socioculturais, que beneficiaram cerca de 3 milhões de pessoas em cerca de 400 programas espalhados por todo o País. Somente em 2019, iniciativas apoiadas pela organização favoreceram 82 mil moradores das comunidades do entorno das áreas de atuação da Companhia. O Instituto EDP tem como responsabilidade estruturar os investimentos e as iniciativas sociais da EDP em frentes ligadas à valorização da Língua Portuguesa, à educação, ao desenvolvimento local com geração de renda, ao empreendedorismo e ao voluntariado, por meio do esporte, cultura e saúde.

https://brasil.edp.com/pt-br/instituto-edp

Sobre a EDP no Brasil

Com mais de 20 anos de atuação, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. A Companhia, que tem mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, atua em Transmissão, Comercialização e Serviços de Energia, e possui seis unidades de geração hidrelétrica e uma termelétrica. Em Distribuição, atende cerca de 3,5 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina. No Brasil, é referência em áreas como Inovação, Governança e Sustentabilidade, estando há 14 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.

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